Na vida de todo crente, houve um momento em que entendemos que precisávamos da cruz e nos rendemos ao Senhor. Fomos salvos e celebramos! “Foi na cruz, foi na cruz, onde um dia eu vi meu pecado castigado em Jesus. Foi ali pela fé, que meus olhos abri e eu agora me alegro em sua luz.” Entendemos sua mensagem de amor, que Ele morreu pelo mundo, mas também por cada um de nós individualmente. Agora somos Seus filhos, lavados e remidos pelo sangue imaculado do Cordeiro, prontos para desfrutar de tudo o que Ele tem para nos dar!
E é justamente neste ponto do processo que muitos de nós nos perdemos, acreditando que, como pertencemos ao Deus Todo Poderoso, viveremos num mar de rosas. Rapidamente esquecemos das palavras de Jesus dizendo que teríamos aflições e escolhemos a ilusão da tranqüilidade. Todavia, as lutas vêm e muitos sucumbem, negando sua fé, retornando a vida antes de conhecer a Cristo. A estes, chamamos de desviados e seguimos em frente, afinal, eles já conhecem a verdade e, um dia, vão cair em si e volver a Cristo. Eximimo-nos, então, de nossa responsabilidade e prosseguimos nossa caminhada.
Dentre nós, os que ficamos, porém, temos uma situação complicada. Sabemos que não é certo abandonarmos tudo por causa das dificuldades, mas também não queremos conviver com elas. O que fazemos então? Modificamos nossa mensagem, alteramos a cruz! Passamos a olhá-la de modo diferente, utilizamo-nos apenas de pensamentos que se coadunem com nosso novo estilo de vida. “Se Cristo venceu, sou mais que vencedor!” “Posso todas as coisas...” etc. Mas os problemas persistem. E, ao invés de enfrentá-los como Cristo o fez, continuamos buscando nossas próprias soluções ‘bíblicas’. Até que chegamos num determinado momento em que nossa ‘caixinha de promessas’ se acaba e, quando isso acontece, geralmente somos covardes o suficiente para admitir a pequenez da nossa fé diante do Pai e de nossos irmãos e enveredamos pelo caminho da religiosidade.
A religiosidade é uma moeda de duas caras. Existem os extremistas, aqueles para os quais tudo é proibido, que vivem num martírio religioso tão grande que sequer conseguem desfrutar do melhor de Deus para suas vidas e se tornam incapazes de levar as boas novas do evangelho, ou por não saberem o que elas realmente significam, ou por se acharem tão ‘santos’ que não conseguem se aproximar do perdido. Estes transformam a mensagem da cruz num evangelho farisaico, cheio de tantas regras e punições que, à semelhança do judaísmo, torna sua prática impossível. Eles vivem no tempo da graça, mas a desconhecem por completo.
Do outro lado, temos os que igualmente vivem no tempo da graça, mas confundem liberdade com libertinagem. Estes também permanecem na Igreja, no entanto, tentam amoldá-la aos seus próprios anseios. São estes que transformam a mensagem da cruz em algo banal, simples demais. Para não enfrentar as aflições do mundo, eles alargam a porta que leva a salvação e vivem um evangelho raso, superficial. Para eles, tudo é relativo – ‘não foi bem isso o que Jesus quis dizer’...
Infelizmente, a maioria de nossas igrejas está repleta desses dois tipos de pessoas. Os primeiros repelem o perdido com um evangelho impraticável; os segundos se assemelham a eles e tornam nossa mensagem inútil. Que fazer agora?
Em Romanos 8.19, Paulo afirma que “a ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus”. E eu pergunto: onde estamos nós? Onde está a geração que é contemporânea em sua forma de se comunicar, contudo totalmente arraigada nos padrões e verdades bíblicos? Onde está a geração que se levantará sob o lema: ‘Santidade ao Senhor’? Onde está a geração que permanece neste mundo mas que não se deixa moldar por ele? Onde estão José, Samuel, Davi, Ester, Daniel e Maria da nossa geração? Onde estão aqueles que completarão a lista de heróis da fé descrita em Hebreus 11, aqueles que o mundo do século XXI não será digno de tê-los, homens e mulheres dos quais se dirá: “Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus” (Hb.11.16)?
Chega de um evangelho de fachada! Chega de transformarmos a cruz em alegoria de festa! Basta! É hora de nos posicionarmos! É o momento de nos levantarmos e fazermos parte de uma geração que se levanta para proclamar Cristo como Salvador ao perdido, mas também que se põe de pé dentro da Igreja e brada:
E é justamente neste ponto do processo que muitos de nós nos perdemos, acreditando que, como pertencemos ao Deus Todo Poderoso, viveremos num mar de rosas. Rapidamente esquecemos das palavras de Jesus dizendo que teríamos aflições e escolhemos a ilusão da tranqüilidade. Todavia, as lutas vêm e muitos sucumbem, negando sua fé, retornando a vida antes de conhecer a Cristo. A estes, chamamos de desviados e seguimos em frente, afinal, eles já conhecem a verdade e, um dia, vão cair em si e volver a Cristo. Eximimo-nos, então, de nossa responsabilidade e prosseguimos nossa caminhada.
Dentre nós, os que ficamos, porém, temos uma situação complicada. Sabemos que não é certo abandonarmos tudo por causa das dificuldades, mas também não queremos conviver com elas. O que fazemos então? Modificamos nossa mensagem, alteramos a cruz! Passamos a olhá-la de modo diferente, utilizamo-nos apenas de pensamentos que se coadunem com nosso novo estilo de vida. “Se Cristo venceu, sou mais que vencedor!” “Posso todas as coisas...” etc. Mas os problemas persistem. E, ao invés de enfrentá-los como Cristo o fez, continuamos buscando nossas próprias soluções ‘bíblicas’. Até que chegamos num determinado momento em que nossa ‘caixinha de promessas’ se acaba e, quando isso acontece, geralmente somos covardes o suficiente para admitir a pequenez da nossa fé diante do Pai e de nossos irmãos e enveredamos pelo caminho da religiosidade.
A religiosidade é uma moeda de duas caras. Existem os extremistas, aqueles para os quais tudo é proibido, que vivem num martírio religioso tão grande que sequer conseguem desfrutar do melhor de Deus para suas vidas e se tornam incapazes de levar as boas novas do evangelho, ou por não saberem o que elas realmente significam, ou por se acharem tão ‘santos’ que não conseguem se aproximar do perdido. Estes transformam a mensagem da cruz num evangelho farisaico, cheio de tantas regras e punições que, à semelhança do judaísmo, torna sua prática impossível. Eles vivem no tempo da graça, mas a desconhecem por completo.
Do outro lado, temos os que igualmente vivem no tempo da graça, mas confundem liberdade com libertinagem. Estes também permanecem na Igreja, no entanto, tentam amoldá-la aos seus próprios anseios. São estes que transformam a mensagem da cruz em algo banal, simples demais. Para não enfrentar as aflições do mundo, eles alargam a porta que leva a salvação e vivem um evangelho raso, superficial. Para eles, tudo é relativo – ‘não foi bem isso o que Jesus quis dizer’...
Infelizmente, a maioria de nossas igrejas está repleta desses dois tipos de pessoas. Os primeiros repelem o perdido com um evangelho impraticável; os segundos se assemelham a eles e tornam nossa mensagem inútil. Que fazer agora?
Em Romanos 8.19, Paulo afirma que “a ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus”. E eu pergunto: onde estamos nós? Onde está a geração que é contemporânea em sua forma de se comunicar, contudo totalmente arraigada nos padrões e verdades bíblicos? Onde está a geração que se levantará sob o lema: ‘Santidade ao Senhor’? Onde está a geração que permanece neste mundo mas que não se deixa moldar por ele? Onde estão José, Samuel, Davi, Ester, Daniel e Maria da nossa geração? Onde estão aqueles que completarão a lista de heróis da fé descrita em Hebreus 11, aqueles que o mundo do século XXI não será digno de tê-los, homens e mulheres dos quais se dirá: “Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus” (Hb.11.16)?
Chega de um evangelho de fachada! Chega de transformarmos a cruz em alegoria de festa! Basta! É hora de nos posicionarmos! É o momento de nos levantarmos e fazermos parte de uma geração que se levanta para proclamar Cristo como Salvador ao perdido, mas também que se põe de pé dentro da Igreja e brada:
“Ainda existe uma cruz pra você carregar
Não se deixe enganar
A porta é estreita
O caminho é árduo pra você trilhar
Não se deixe enganar
Ainda existe uma cruz
Ainda existe um preço a pagar”[1]
Não se deixe enganar
A porta é estreita
O caminho é árduo pra você trilhar
Não se deixe enganar
Ainda existe uma cruz
Ainda existe um preço a pagar”[1]
Cibele Guerra
[1] Música do 8º cd Diante do Trono
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